A Síndrome de Down, também conhecida como trissomia do cromossomo 21 (T21), é uma condição genética que afeta o desenvolvimento físico e cognitivo das pessoas dentro do quadro.
É importante saber que, além das características mais conhecidas, como a presença do “terceiro cromossomo 21”, a síndrome também pode impactar a saúde ocular.
No artigo de hoje, vamos abordar as alterações oftalmológicas associadas ao caso, fornecendo informações relevantes e atualizadas.
Acompanhe a leitura e saiba mais sobre o caso.
Problemas refrativos relacionados à síndrome de down
Indivíduos dentro deste diagnóstico frequentemente podem apresentar problemas refrativos, como miopia, hipermetropia e astigmatismo. A avaliação oftalmológica regular é essencial para corrigir esses problemas com óculos ou lentes de contato, garantindo uma visão adequada e prevenindo possíveis complicações.
Conheça abaixo os 3 casos mais comuns deste cenário:
Estrabismo
O estrabismo, que resumidamente pode ser observada como um desalinhamento dos olhos, pode ser observada em pessoas com Síndrome de Down em diferentes níveis de agravamento.
O tratamento pode incluir o uso de óculos, terapia visual e, em casos mais graves, intervenção cirúrgica para corrigir a posição dos olhos.
Catarata
A opacidade do cristalino é uma preocupação ocular em pessoas com T21, ocorrendo em uma idade mais precoce do que na população em geral. Enquanto a população sem a síndrome costuma enfrentar o quadro a partir dos 50 anos, quem está dentro do quadro pode ser diagnosticado a partir dos anos adolescentes.
A detecção precoce e a cirurgia de catarata, como em qualquer outro cenário da doença, são essenciais para preservar a visão e o desenvolvimento visual adequado, sendo crucial monitorar regularmente a saúde ocular dessas pessoas.
Estrutura Ocular
Anormalidades na estrutura ocular, como o formato da íris e a presença de fendas palpebrais oblíquas, são características comuns destes pacientes.
Essas particularidades podem exigir abordagens específicas durante exames oftalmológicos e tratamentos, destacando a importância do acompanhamento médico regular e das abordagens personalizadas.
Ainda outras doenças oculares associadas
Pessoas com Síndrome de Down têm maior predisposição a certas condições oculares, como o glaucoma e o ceratocone, duas condições que possuem maiores e melhores chances de tratamento quando identificadas precocemente.
A vigilância regular, com exames oftalmológicos abrangentes, é vital para diagnosticar e tratar essas condições com antecedência, minimizando o impacto na visão.

A estimulação visual é essencial!
A estimulação visual desde a infância é crucial para o desenvolvimento visual adequado em crianças com Síndrome de Down. A intervenção precoce com terapia visual pode contribuir para melhorar a acuidade visual, a coordenação ocular e o desenvolvimento motor.
Atenção e cuidado sempre
Em suma, esta síndrome está associada a diversas alterações oftalmológicas que requerem atenção especializada. A abordagem proativa, com exames regulares e intervenções adequadas, desempenha um papel fundamental na preservação da saúde ocular e na promoção de uma melhor qualidade de vida para indivíduos com T21.
A compreensão das características oftalmológicas específicas associadas à síndrome capacita profissionais de saúde, familiares e cuidadores a adotarem medidas preventivas e terapêuticas, proporcionando um suporte abrangente e personalizado.
Portanto, é imperativo promover a conscientização sobre as questões oftalmológicas relacionadas à Síndrome de Down, incentivando a busca por cuidados oftalmológicos especializados e o desenvolvimento de abordagens terapêuticas adaptadas às necessidades individuais desses pacientes.
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